segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

FMH3

Calibre: 9 mm Parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregadores: 25 ou 40 cartuchos.
Cadência cíclica: 600-650 tiros/min.
Comprimento total: 690 mm.
Comprimento, coronha retraída: 520 mm.
Comprimento do cano: 290 mm.
Peso: 3,8 Kg.
Origem: Argentina.

No final dos anos 60, a Fábrica Militar de Armas Portátiles "Domingo Matheu" realizou uma competição interna entre seus projetistas para a escolha de uma submetralhadora mais moderna,
destinada a substituir as PAm 1 e 2. Um projeto de Magin Almará foi escolhido, recebendo a designação inicial de PA 3 "DM". As armas dos primeiros lotes, até a de nº 4.500, eram conhecidas como Série 0200 (coronha rígida) e Série 0201 (coronha metálica retrátil), passando depois a ser designada, respectativamente, FMK 4 (ex-Série 0202) e FMK 3 (ex-Série 0203). Uma versão apenas semi-automática, a FMK 5, foi posteriormente também colocada no mercado. Esta arma argentina emprega um ferrolho do tipo envolvente e tem a já comum configuração de carregador na empunhadura. sua construção é quase toda e peças de estamparia, empregando meterial sintetíco no pequeno guarda-mão e na coronha (FMK 4). A tecla seletora de tiro encontra-se no lado esquerdo, acima da tecla do gatilho, possuindo as tradicionais posições de Segurança (para cima), Repetição (meio) e Automático (abaixo). Enquanto o ajuste "S" bloqueio o mecanismo de disparo, existe uma tecla, parte de trás da empunhadura, que trava o ferrolho quando pressionada pela mão de tiro.

MEMS Modelos 67, 69 e 75

M75/II: Calibre: 9 mm Parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregador: 40 cartuchos.
Cadência cíclica: opcional, 600-650, 750-800 ou 900-950 tiros/min.
Comprimento total: 800 mm.
Comprimento, coronha rebatida: 530 mm.
Comprimento do cano: 240 mm.
Peso: 3,4 Kg.
Origem: Argentina.

lançou a M67, Mantendo, essencialmente, as características básicas de seu projeto inicial, Miguel Enrique Menzo Sal continuou refinando e variando suas "subs", sobretudo no que dizia respeito a detalhes ergonômicos. No final da década de 60, já associado à firma Armas & Equipos S.R.L.,também de coronha metálica rebatível, em que o alojamento do carregador teve seu contorno externo mais adequadamente moldado para servir de empunhadura de apoio, recebendo também placas laterais em material sintético zigrinado. Seguiu-se uma M69, com carregador trapezoidal (tipo Carl Gustav) e coronha fixa em madeira laminada. O modelo 75 aparentemente encerrou as tentativas do persistente argentino: a citada arma foi oferecida em versões com coronha rígida de madeira (M75/I), com coronha rebatível tipo vergalhão (M75?II) ou sem coronha (M75/III), para o uso em viaturas. O cano tem 24 micro-raias destrógiras, sistema que proporciona um ligeiro aumento na velocidade inicial do projétil para algo em torno de 430 metros por segundo. O autor esteve em contato com sr. Manzo Sal no inicio de 1987, na cidade do Rio de Janeiro, quando ele visitava o nosso país em busca de uma "joint venture" com a indústria local, o que não foi conseguido.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Halcón M.L.63

Calibre: 9 mm parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregador: 40 cartuchos.
Cadência cíclica: 600 tiros/min.
Comprimento total: 690 mm.
Comprimento, coronha rebatida: 500 mm.
Comprimento do cano: 170 mm.
Peso: 4 Kg.
Origem: Argentina.

A última "sub" da série Halcón foi a M.L.63 que, atipicamente, atira a partir da posição de ferrolho fechado, com sistema de martelo e percussor. A arma foi fabricada tanto em versão de coronha fixa de madeira como dotada de coronha retrátil, do tipo vergalhão dobrado. A seleção do regime de tito, automático ou intermitente, é feita pelo método de dois gatilhos separados, como na anterior M.L.60. O carregador é inserido num alojamento dianterio que naturalmente, pode servir de empunhadura de apoio, possuindo placas laterais em material sintético. O retém, na parte posterior, é pressionado para frente com o polegar da mão de apoio, para liberar o carregador. A alça de mira, basculante, é do tipo ranhura, com ajustes para 50 e 100 metros, ficando a massa de mira, tipo lâmina, situada no alto do compensador. A segurança (bloqueio do ferrolho) é aplicada através de uma chave no lado esquerdo, aima da empunhadura principal, existindo um sistema a adicional, automático, que trava o martelo no caso do ferrolho, por qualquer motivo, movimentar-se sem a tecla do gatilho haver sido pressionada. Esta submetralhadora permanecia em ampla utilização com a Policia Federal Argentina ainda em 1991.

Halcón M.L.57 e M.L.60

Calibre: 9 mm Parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregador: 40 cartuchos.
Cadência cíclica: 520 tiros/min.
Comprimento total: 780 mm.
Comprimento, coronha rebatida: 535 mm.
Comprimento do cano: 225 mm.
Peso: 4,4 Kg.
Origem: Argentina.

O "Modelo Liviano de 1957" foi uma interessante vertente das séries iniciais da Halcón, em que a filosofia de projeto parece que deu ênfase a simplificar a baratear ao máximo a arma. Assim, a utilização de usinagem foi reduzida consideravelmente, em seu lugar sendo empregada a tecníca de estamparia. O punho foi fixado diretamente à tubular caixa da culatra, à qual por meio de uma porca, fixava-se o cano desprovido das anteriormente utilizadas alertas de resfriamento. Bem simples e aparenrtemente incômoda para o uso, a coronha girava para baixo e para a frente, permanecendo rebatida no lado esquerdo da arma. Apesar do mencionado objetivo de simplificação, entretanto, o mecanismo de disparo acabou ficando mais complexo, saindo do modelo com percutor no ferrolho para um mais comoplicado sistema de martelo e percussor. O sitema de segurança consistia em puxar o ferrolho para trás e engatar a alavanca de manejo numa fenda vertical, travando-o. O seletor de tiro ficava à esquerda , numa depressão da empunhadura. Posteriormente foi criada a M.L.60, em que a seleção de tiro dava em dois gatilhos separados: intermitente, no dianterio, e rajada, no de trás.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MEMS Modelo 52/58

Calibre: 9 mm Parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregador: 40 cartuchos.
Cadência cíclica: 750-800 tiros/min.
Comprimento total: 894 mm.
Comprimento, coronha rebatida: n.d.
Comprimento do cano: 300 mm.
Peso: 3 Kg.
Origem: Argentina.


Miguel Enrique Manzo Sal foi um projetista de nacionalidade argentina o qual, no final dos anos 40, criou uma interessante série de submetralhadoras que, por razões diversas, não chegaram a ser produzidas em escala realmente significativa. Todas tinham uma característica comum: utilizavam canos com micro-raiamento, com 12 ou 24 raias, dependendo do modelo. Fora o cano, obviamente, os demais componentes das MEMS podiam ser fabricados em oficinas mecânicas comuns. A M52/58 foi manufaturada pela firma OTME S.A., da cidade de Cordoba, mais ou menos entre 1958 e 1960, num total inferior a 1.000 unidades, que parecem ter chegado às mãos da Força Aérea e de algumas organizações policiais locais. Seu corpo principal, em pura estamparia de aço, englobava a coronha rebativel (para baixo e para frente), empunhadura principal com guarda-mato e o longo alojamento do carregador, também utilizavel com empunhadura vertical de apoio. A caixa da culatra, cilíndrica, também alojava o mecanismo de disparo. As posteriores M52/60 e AR-63 tinham pequenas variações na coronha, configuração e posicionamento do retém do carregador e miras, mas, mecânica e funcionalmente, eram iguais à arma inicial.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PAM 1 e PAM 2

Calibre: 9 mm parabellum.
Regime de tiro: automático.
Carregador: 30 cartuchos.
Cadência cíclica: 450 tiros/min.
Comprimento total: 725 mm.
Comprimento, coronha retraida: 535 mm.
Comprimento do cano: 200 mm.
Peso: 3,3 Kg.
Origem: Argentina.


Ao decidir construir metralhadoras de mão após a 2ª Guerra Mundial, a estatal Fábrica Militar de Armas portátiles "Domingo Matheu", da cidade de Rosario, também optou por seguir o caminho mais prático e economico: a cópia. Assim sendo, ostécnicos escolheram a norte-americana M3A1 como modelo, mudaram o calibre de .45 ACP para 9 mm Parabellum, aliviaram um pouco o peso, redesenharam a alça de mira e assim nasceu a "Pistola Ametralhadora 1", colocada em serviço com o Exército local a partir de 1953. Sua única segurança estava na grande tampa da janela de ejeção que quando fechada, bloqueava o ferrolho, tanto na posição aberta como fechada. Algum tempo depois, foi introduzida a basicamente idêntica PAM 2, mas que recebeu uma grande tecla de segurança da empunhadura, atraz do alojamento do carregador: caso não estivesse pressionada pela mão de apoio, o ferrolho ficava travado. A maioria das PAM 1 foram transformadas no modelo 2, ficando em uso pela Argentina mais ou menos até 1970. Estima-se que o total das armas produzidas tenha sido algo em torno de 50 mil.

C-4...

Calibre: 9 mm Parabellum.
Regime de tiro: seletivo.
Carregador: 30 cartuchos.
Cadência cíclica: 600 tiros/min.
Comprimento total: 792 mm.
Comprimento, coronha rebatida: 533 mm.
Comprimento do cano: 197 mm.
Peso: 3,5 Kg.
Origem: Argentina.


Esta metralhadora de mão foi desenvolvida no final da década de 1940 pela firma HAFDASA (Hispano-Argentina Fábrica de automóviles S.A.), internacionalmente mais conhecida por sua versão da pistola Colt Government, a Ballester-Molina. Aparentemente também designada "Modelo 1949", teria sido construída para distribuição em larga escala às chamadas "Milícias Populares" do então presidente Juan Perón. O projeto da C-4 constituiu-se, na realidade, da união de características primárias da britânica Sten (mecanismo de disparo, conjunto de caixa da culatra, ferrolho, cano e carregador lateral) e da alemã MP38/MP40 (empunhadura e coronha criarem sua Austen, descrita adiante. O seletor de tiro da "sub" argentina, entretanto, não é do tipo botão de deslocamento transversal, mas sim um registro de duas posições, no lado direito e à frente do guarda-mato. Também chegou a ser fabricada uma variante, com carregador em posição vertical, guarda-mão de madeira na caixa do mecanismo de disparo e coronha metálica esqueletizada.